TOXIDEZ DE EFLUENTES MUNICIPAIS BIOLOGICAMENTE TRATADOS E DESINFETADOS COM HIPOCLORITO E FERRATO DE SÓDIO
2004-04-28
RESUMO: Um dos principais impactos nos recursos hídricos causados por efluentes biologicamente tratados é a toxidez para a biota aquática. O objetivo deste trabalho foi verificar a toxicidade de efluentes municipais, desinfetados ou não, em peixes. O delineamento experimental contou com efluentes de três Estações de Tratamento de Esgoto, três tempos de detenção para a desinfecção, e dois desinfetantes (HOCI e K2FeO4). Experimentos adicionais com diluição, variação de pH (NaOH) e com denitrificação foram também realizados. O organismo alvo dos testes de toxicidade foi o peixe Pimephales promelas. Toxicidade água foi verificada nas amostras brutas de esgotos, analisadas, mas tratadas com hipoclorito, nas dos experimentos com NaOH e de denitrificação. Redução no efeito tóxico foi verificada apenas nas amostras de efluente tratado por íon ativado, empregando o desinfetante íon ferrato (VI) e nos experimentos com diluição, melhorando a qualidade do efluente para a biota aquática.
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Autor: Sérgio João de Luca.
Contato: Instituto de Pesquisas Hidráulicas (51) 3316-6680 ou dlk@vortex.ufrgs.br.