A ministra da Agricultura e Pesca da Espanha, Elena Espinosa, mudou a posição com relação ao milho transgênico mantida como contrária por seu predecessor, Miguel Arias Cañete, o que significa que o novo Executivo socialista espanhol absteve-se na votação sobre a comercialização do milho transgênico BT 11 na União Européia. A posição favorável da ministra levou o Executivo espanhol a se Abster da votação, embora isto não tenha modificado a posição geral dos quinze membros da União Européia sobre o assunto. A Itália havia sido outro país que mudou o sentido de seu voto nesta matéria, em dezembro de 2003, ao votar favoravelmente quando já havia se abstido. Seis países votaram favoravelmente à autorização: Reino Unido, Irlanda, Holanda, Finlândia, Suécia e Itália. Outros seus votaram contra: França, Dinamarca, Grécia, Áustria, Luxemburgo e Portugal. Alemanha, Espanha e Bélgica abstiveram-se. A falta de consenso na União Européia sobre aprovar ou rejeitar milho transgênico provoca uma situação paradoxal, pois Bruxelas terá a última palavra nesta controvertida situação. O El processo de aprovação do BT 11 começou em 12 de dezembro de 2003, quando o Comitê de Segurança da Cadeia Aliumentar da União Européia não teve maioria suficiente para autorizar a importação de organismos geneticamente modificados. O assunto passou para o Conselho da União Européia em 28 de janeiro deste ano e ficou de ser decidido em três meses. (El Mundo)