A WASA tem sido criticada por líderes comunitários, ambientalistas e residentes do D.C. por ter publicamente manipulado problemas com a questão do chumbo. A agência apenas mencionou os problemas brevemente, em panfletos, após descobrir que os níveis de chumbo excederam os limites federais na água do sistema público de abastecimento. A agência, depois de testes feitos em 2001 e 2002, revelou que 53 casas estavam com o problema, embora, na realidade, houvesse 4 mil lares com a contaminação, o que só veio a público no ano passado. A EPA notificou Johnson, no mês passado, sobre os resultados preliminares de investigações, concluindo que a WASA violou os regulamentos federais em seis áreas, incluindo o fato de ter falhado ao usar linguagem de mandatos federais em notificações públicas. Por exemplo, em uma brochura enviada em agosto de 2003, a WASA não disse que o chumbo foi encontrado – na água que você bebe – e que os níveis eram – significativos –. Em anúncios públicos de outubro de 2002 e abril e outubro de 2003, a WASA não disse que o chumbo era prejudicial à saúde e ainda não informou quanto um teste de água poderia custar. A EPA também concluiu que a WASA falhou na condução de testes de água em 398 lares onde a agência de água fez substituições parciais da linha de serviço contendo chumbo no ano passado. Pesquisas mostraram que, em muitos casos, os níveis de chumbo subiram se apenas uma parte da linha de serviço foi substituída. A EPA deu 21 dias para a WASA responder às acusações e providenciar outros documentos para uma investigação federal. (Washington Post)