O líder do Senado norte-americano, Bill Frist, está repentinamente lutando pela rápida adoção de uma proposta para fechar as cortes de Justiça às vítimas do asbesto e substituir esta alternativa processual por fundos inadequados de compensação para centenas de milhares de vítimas. O problema do asbesto tem dilapidado também os cofres públicos, pois o amplo uso desse material, por muitas décadas, e o fato de os sintomas à saúde demorarem a aparecer, têm efeito de prolongar a questão. Estima-se que bem mais de 1 milhão de novas queixas relacionadas às doenças por exposição ao amianto cheguem às cortes de Justiça nos próximos 25 anos. Alguns senadores, porém, não estão de acordo com esta proposta, como Arlen Specter, da Pensilvânia, que se queixa de contra-produtividade, caso a idéia vá adiante. Um fundo de compensação seria a melhor alternativa para as vítimas do amianto, mas a imposição de limites às cortes de Justiça é algo injustificável. Além disto, o montante dos fundos proposto, de US$ 124 bilhões, parece inadequado.(NY Times)