Piracicaba, no interior de São Paulo, é a primeira Cidade Amiga da Amazônia, programa criado pelo Greenpeace. Para participar, a Prefeitura tem que adotar quatro tipos diferentes de controle no consumo de madeira, com destaque para a proibição total no uso do mogno, espécie em extinção. O coordenador político do programa Cidades Amigas da Amazônia, Gustavo Vieira, explicou que o trabalho está começando pelo interior de São Paulo por ser o local que mais destrói a floresta. A região consome 25 por cento da madeira amazônica, nem sempre olhando a origem legal da mesma. Além de Piracicaba, que já assinou o termo de compromisso, a próxima será Botucatu. Também manifestaram interesse as Prefeituras de Bauru, Campinas e São José dos Campos. A primeira atitude, depois do protocolo inicial, é mandar um Projeto de Lei para a Câmara de vereadores mudando o modo de ver a questão de compra e uso de madeira em todas as obras do município. Depois de aprovado, o Greenpeace fornece o diploma Cidade Amiga da Amazônia e coloca o nome na rede mundial de administradores municipais que lutam em defesa das florestas primárias. Somente na Comunidade Européia, são mais de 300 Prefeituras já incluídas. (AmbienteBrasil, 21/04)