O estudo sobre a área localizada no Parque do Morro do Osso, em Porto Alegre, encaminhado a Brasília pela Fundação Nacional do Índio (FUNAIi), pode demorar mais de uma ano para se analisado. O pedido de posse se juntou a mais de 200 semelhantes de todo o Brasil. Segundo o Coordenador da Fundação no Rio Grande do Sul, o índio caingangue Neri Cami, apenas três antropólogos fazem vistorias e cada pedido demora de 10 a 15 dias para ser analisado. Cami acredita que somente com muita negociação o pedido para ser analisado antes do prazo. O Secretário Municipal dos Direitos Humanos e Segurança Urbana, coronel Luis Brener Guimarães, aguardava para ainda ontem (22/04), uma reunião com o cacique da tribo que retornou de Brasília. O objetivo é tentar negociar a saída pacífica das famílias do local. Os índios caingangues foram retirados por determinação da Justiça, na última sexta, dia 16, do parque natural do Morro do Osso, invadido por 65 ocupado pelos indígenas no dia 9. (ClicRBS, 22/04)