GÁS JÁ REPRESENTA 7,5% DA MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA
2004-04-20
Depois de patinar na casa dos 3% por mais de uma década, a participação do gás na matriz energética brasileira subiu para 7,5% em 2002, e começa a ter comportamento de países como Argentina e Itália, onde o gás tem destaque na geração de energia. O valor reflete uma alteração na metodologia do cálculo do Balanço Energético Nacional (BEN), que modificou o critério que convertia energia hidráulica para tonelada equivalente de Petróleo. Com a mudança, o governo reduz a distância para o cumprimento de sua meta de 10% para a participação do gás na matriz energética brasileira até 2010. Em fevereiro, a Petrobras anunciou uma parceria de US$ 38 milhões com a White Martins para o abastecimento, com gás natural, de regiões ainda não atendidas por gasodutos. O projeto, inicialmente apelidado de Gemini, prevê a construção de uma unidade de Gás Natural Liquefeito (GNL) na cidade paulista de Paulínea. Em janeiro, a estatal já havia proposto que o preço do gás usado para transporte urbano ficasse, por dez anos, limitado a 55% do valor do óleo diesel praticado pelas distribuidoras de combustível. (Ambiente Brasil, 19/04)