Centros de controle de veneno reportaram, no último ano, que mais de 15 mil crianças com menos de seis anos acidentalmente ingeriram veneno nos Estados Unidos, contra 11 mil na década anterior. E organizações de defesa da vida animal denunciaram que dezenas de exemplares de espécies ameaçadas morrem todos os dias após ingerirem veneno de rato espalhados por colheitas. Grupos da indústria e a própria Agência de Proteção Ambiental (EPA), que haviam trabalhado nas regulações para proteger crianças contra venenos para ratos rejeitaram a acusação dizendo que haviam chegado a um consenso que os propósitos de segurança das crianças poderiam trazer mais prejuízos do que benefícios, tornando menos efetivos os venenos para ratos, o que espalharia doenças. A indústria então requereu reforço no esquema de selos e declarações sobre precauções. O procurador do Conselho de Defesa do Recursos Naturais, Aaron Colangelo, que obteve documentos internos da EPA, disse que esses documentos mostram que a agência desprezou esforços para proteger humano e animais de veneno para ratos. O diretor da EPA para programas de pesticidas, Jim Jones, discorda, dizendo que todo o processo para o estabelecimento da regulação sobre venenos para ratos foi público e permitiu a participação de todos.(Washington Post)