Uma auditoria ambiental recente, feita por ecologistas em relação ao desempenho do Reino Unido, mostra diverso problemas na meta de conciliar crescimento econômico e preservação ambiental. No que diz respeito à qualidade do ar, o governo até conseguiu melhorá-la, de acordo com as metas estabelecidas em 2000 através da Estratégia Nacional de Qualidade do Ar, obtendo bom desempenho para as emissões de monóxido de carbono, chumbo, nitrogênio, particulados, dióxido de enxofre e benzeno. Mas ainda há partes do território em que as emissões de dióxido de nitrogênio e ozônio não atingem os padrões estabelecidos, o que aumenta os riscos de doenças respiratórias. Quanto ao tráfego, diferentemente do que as autoridades esperavam, ele aumentou e ainda deve subir 25% nos próximos sete anos, ao mesmo tempo em que os serviços de trem não cresceram. No que diz respeito à água, houve melhorias no controle da poluição gerada pela agricultura para os rios e ainda um melhor planejamento contra enchentes, isto graças, em parte a investimentos de aproximadamente 8 bilhões de libras. Mas nas emissões de gases, especialmente os de efeito estufa, o governo vem enfrentando reveses, estando longe de uma redução esperada de 60% até 2050. (The Independent)