Ecologistas contestam a informação de que autoridades espanholas não tenham sacrificado 200 aves. As aves sacrificadas são parte das que foram recolhidas no litoral da Espanha nos últimos dias e estavam contaminadas por petróleo. A Associação Profissional de Agentes Florestais da Galícia denunciou, na quarta-feira (7/4), que o Centro de Recuperação de Fauna de Cotorredondo (Pontevedra) buscava sacrificar 200 das mais de 500 aves contaminadas por falta de meios para cuidar delas. Mas esta informação foi negada por fontes do Conselho do Meio Ambiente. Em um comunicado, o conselho negou o sacrifício ou que se houvesse ordenado essa medida e assegurou que mantém o dispositivo de atenção e cuidado com essas espécies, com o que colabora o Hospital Veterinário Rof Codina de Lugo. Mas conforme o porta-voz do grupo Ecologistas em Ação, Alberto Martínez, o governo acaba de voltar atrás em sua decisão de praticar eutanásia em muitas aves devido à pressão exercida por ecologistas e por alguns trabalhadores do Centro de Recuperação de Cotorredondo, que se negaram a participar desta medida. Martínez lamentou que o conselho siga sem proporcionar os meios necessários para a limpeza das 350 aves recolhidas de Cotorredondo e das 200 que se encontram em Oleiros. Segundo ele, deveria ser organizado um novo dispositivo de controle como o que foi feito durante o desastre do Prestige, na base contra incêndios de O Campiño, em Pontevedra. (El Mundo)