DDT AINDA É VISTO COMO SAÍDA PARA MALÁRIA
2004-04-13
Apesar de sua toxicidade, muitos países tropicais ainda dependem do DDT (diclorodifeniltricloroetano) para eliminar a
malária. Em Moçambique, no ano 2000, somente na cidade de Ndumo, mais de 7 mil pessoas passaram a sofrer da doença, um surto pior do que a Aids naquele país. Em março do ano passado, o quadro mudou totalmente, pois registraram-se
apenas três casos. A saída foi usar DDT em paredes de recintos interiores das casas, onde os mosquitos costumam
ficar escondidos. A vantagem desse inseticida é ser barato e eficaz contra o mosquito. Mas em Ndumo, o DDT foi usado até
1996, sendo depois suspenso, em conseqüência de pressões de outras nações. Desde então, passou-se a utilizar outros
inseticidas, mas o mosquito da malária provou ser resistente às novas fórmulas e acabou voltando. Com a volta do DDT, em
2000, está-se conseguindo controlar a doença outra vez. (NY Times)