Há dez anos, em uma viagem à Tailândia, o cientista norte-americano Charles Arntzen observava uma mãe alimentando seu filho com uma banana, quando teve uma idéia: por que aquela mulher não poderia utilizar aquela saborosa fruta como meio de vacinar seu filho, já que tradicionalmente as vacinas são cultivadas em levedura ou células animais, de forma muito mais dispendiosa e, além disso, desagradáveis para as crianças, já que a maioria é injetável? Depois de estudar a viabilidade, esta indagação resultou em uma série de pesquisas para o desenvolvimento de uma variedade de banana geneticamente modificada que atua como vacina contra a hepatite B. Além de simples, a nova modalidade de imunização via plantas geneticamente modificadas apresenta custo reduzido em comparação à vacinação tradicional.(A Tarde-13/8)