A força-tarefa da qual a bióloga Cláudia Callil participa está centrando as ações no combate a uma outra praga mais agressiva que o caramujo africano, e que já está chegando a Mato Grosso. O mexilhão dourado vive na água e também se dissemina rapidamente. O número de mexilhões por metro quadrado chega a atingir 240 mil nos casos mais extremos. Além de se incrustar nos cascos dos navios, os animais também chegam às tubulações dos sistemas de abastecimento de água. Porém, a maior ameaça vem do fato de que eles se acumulam no fundo dos rios e lagos, onde ocorrem as reações químicas. — Ele vai alterar a dinâmica dos nutrientes, a cadeia alimentar e pode ameaçar a biodiversidade da fauna do Pantanal. Isso sem falar nos prejuízos econômicos, explica a bióloga. (Diário de Cuiabá, 08/04)