A Comissão Internacional de Fronteira, uma pequena agência responsável por demarcar e manter as fronteiras legais entre Estados Unidos e Canadá, está falhando em sua missão por falta de recursos. Em função disto, a vegetação começa a tomar conta de diversas áreas limítrofes entre os dois países, tornando-se difícil localizar bem algumas delas. Um plano de ação de cinco anos para incrementar a demarcação entre os dois países está sendo dificultado por falta de dinheiro para a instituição. A agência, que recebeu US$ 1,23 milhões neste ano, dos Estados Unidos, e a mesma quantia do Canadá, reclama que o seu orçamento dobrou. Segundo o comissário Michael O’Sullivan, a agência tem seis engenheiros apenas, responsáveis pela supervisão e manutenção de mais de oito mil monumentos e 5.525 pontos de referência na fronteira. Eles são responsáveis também pelo corte de árvores e vegetação na área limítrofe. Criada em 1925, através de um tratado, a agência caiu no esquecimento se comparada à Comissão Internacional de Águas na Fronteira, cujo orçamento é superior a US$ 30 milhões e é responsável pela manutenção, fluxo e controle de questões de água na fronteira entre ambos os países. As áreas de fronteira vêm se tornando cada vez mais estratégicas face ao aumento das ações terroristas. (NY Times, 4/4)