DISCURSO DO GOVERNO LULA PREOCUPA IAEA
2004-04-05
O dicurso de campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, eleito presidente em outubro de 2002, preocupa a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA). Na ocasião, Lula se manifestou contra o Tratado Internacional de Não Proliferação de Armas de 1970 (assinado pelo Brasil), classificando como injusto. Porém, mais tarde, o mesmo governo disse que não tinha intenção de desenvolver armas nucleares. Mas as suspeitas da IAEA aumentaram quando o ministro Roberto Amaral, da Ciência e Tecnologia, disse que o Brasil não irira renunciar ao seu conhecimento sobre fissão nuclear, o princípio da bomba atômica. Já o presidente Lula anunciou que o governo brasileiro vai expandir sua capacidade de enriquecimento de urânio, não apenas para as suas plantas nuclearea, mas para vender urânio enriquecido para outros países. Este programa deve ter início neste ano. Apenas meia dúzia de países têm tal capacidade. (Washington Post, 4/4)