Na região de Bacopari, milhares de pequenos peixes da espécie bagre e peixe-rei, além de camarões, foram encontrados mortos na beira da praia. Apesar de a pesca de arrastão ser proibida nas 3 milhas marítimas - cerca de cinco quilômetros a partir da costa - barcos de grande porte realizam a prática. Uma rede entre dois barcos é arrastada pelas águas durante horas e, quase no fundo do mar, pega tudo o que encontra pela frente, inclusive filhotes. Após a triagem do produto trazido à tona pelas redes, onde as espécies com maior valor comercial são separadas, os pescados pequenos são devolvidos ao mar normalmente após estarem mortos. Esse processo diminui gradualmente a oferta do peixe. Devido à prática predatória, pescadores artesanais do litoral gaúcho estão desiludidos. (ZH/29)