Autoridades federais responsáveis por garantir a segurança da qualidade da água sabiam sobre os níveis tóxicos de chumbo e, provavelmente, tinham a solução há mais de um ano, mas não adotaram ações, de acordo com registros oficiais e entrevistas. Em 21 de novembro de 2002, um integrante da Agência Norte-americana de Proteção Ambiental (EPA) escreveu a seus supervisores que uma ação rápida deveria ser tomada para resolver o problema da contaminação da água por chumbo. O alarme, dado pela EPA a todo o Distrito de Colúmbia (D.C.), baseou-se em resultados recebidos poucos meses antes que confirmaram quantidades inseguras de chumbo nas torneiras do D.C. Em 26 de novembro daquele ano, um funcionário da EPA também enviou e-mail ao Departamento de Saúde sobre os riscos à saúde pública, segundo cópia de correspondência, mas não há indicações de que autoridades tenham tomado providências. Técnicos da EPA trocaram memorandos sobre o problema durante os próximos meses e, afinal, decidiram que fariam uma revisita ao Aqüeduto de Washington, cujo suprimento de água fica guardado pelo corpo de engenheiros das Forças Armadas dos Estados Unidos.(Washington Post)