SUCESSÃO DE CONTRADIÇÕES DESORIENTOU MORADORES DO D.C.
2004-03-16
Durante uma semana, em fevereiro, a Agência de Água e Saneamento do Distrito de Colúmbia (WASA) enviou cartas a todos os residentes locais sugerindo-lhes que deixassem as torneiras abertas por 10 minutos para reduzir à metade os níveis de chumbo. Porém, na mesma semana, as autoridades federais demandaram à WASA que modificasse a recomendação para que a medida fosse adotada apenas para residentes com linhas de abastecimento que contivessem chumbo. A WASA fez o ajuste determinado pelas autoridades federais. Contudo, depois disto, e depois que funcionários da WASA substituíram algumas linhas públicas que estavam contaminadas por chumbo, os níveis desse elemento químico aumentaram na água. Isto ocorreu porque a maioria dos residentes proprietários não substituíram as partes privadas de suas linhas (linhas terminais que vão do local público até dentro de cada casa). No ínício, oficiais da Agência de Água e Saneamento do Distrito de Colúmbia (WASA) enfatizaram que a contaminação por chumbo estava limitada exclusivamente a residências com linhas servidas por dutos contendo chumbo, o que seria um total de 23 mil das 130 mil servidas pela WASA. Mas resultados de novos testes, no mês passado, mostraram que, 51 dos 556 lares contendo linhas com cobre também estavam com suas águas apresentando altos níveis de chumbo, o que é um percentual significativo, conforme os ambientalistas. Agora, a WASA pretende expandir os testes para as casas que não são servidas por linhas de chumbo. O gerente-geral da WASA, Jerry N. Johnson, disse que os problemas do Distrito de Colúmbia com relação à qualidade da água são um caso sem precedentes nos Estados Unidos. (Washington Post)