VAPORES QUÍMICOS DA PIPOCA DO MICROONDAS SOB ANÁLISE
2004-03-15
Trabalhadores de fábricas de pipocas para microondas podem estar ficando doentes por causa da exposição a vapores químicos que, no entanto, não atingem consumidores. A informação foi dada ontem (11/3) pela Agência Norte-americana de Proteção Ambiental (EPA), que está estudando a composição química dos vapores gerados pelo processamento de pipocas em microondas. Essa exposição a vapores contendo essência de manteiga está ligada ao aparecimento de raros casos de doenças pulmonares contraídas por trabalhadores em fábricas de Missouri, Illinois, Iowa e Nebraska. O Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH) suspeita que a causa desse tipo de adoecimento seja o diacetyl. Contudo, os agentes da área de saúde insistem em tranqüilizar a população que o consumo caseiro, ou seja, a preparação da pipoca no microondas domésticos, não traz qualquer risco. Este é o primeiro estudo realizado pela EPA sobre um dos mais populares petiscos consumidos nos Estados Unidos. Mas será necessária mais pesquisa para determinar quaisquer efeitos das substâncias químicas presentes na pipoca pré-pronta, disse a cientista da EPA, Jacky Rosati, que está envolvida no estudo. Cerca de 50 marcas de pipocas de diversos sabores estão sendo testadas, disse ela.(CNN)