ESTUDO MOSTRA AUMENTO DO CO2 POR DEVASTAÇÃO FLORESTAL
2004-03-11
O século 21 trouxe novos desafios ao gerenciamento de florestas num tempo em que a mudança climática está se tornando cada vez mais presente. Ecossistemas florestais estocam carbono terrestre, e estes contribuem para a maior parte das trocas entre a atmosfera e a superfície terrestre. Dependendo do gerenciamento deste regime, as florestas podem, portanto, ser um poço ou uma fonte de carbono atmosférico. A região Sudeste da Ásia compreende dez países com aporte político e cultural diferentes. Desenvolvimento econômico rápido e crescente população têm sido característicos na região, onde tem crescido a preocupação a respeito do uso de recursos naturais, especialmente os florestais. Um estudo de Nophea Kim Phat , Wolfgang Knorr e Sophanarith Kim, do Instituto alemão Max Planck, denominado Medidas Apropriadas para Conservação do Carbono Terrestre - tendências de Florestas no Sudeste da Ásia, que está para ser publicado em 5 de abril na revista Forest and Management, busca medidas apropriadas para o gerenciamento sustentável de florestas tropicais. Mostra que, entre 1990 e 2000, cerca de 2,3 milhões de hectares de florestas foram derrubados todos os anos e perdidos sob forma de usos diversos. Em termos de emissões de carbono, isto representa cerca de 465 milhões de toneladas por ano largadas na atmosfera, o que corresponde a 29% do total de carbono bruto resultante da devastação de florestas ao redor do mundo.(Forest Ecology and Management)