CORTES NAS EMISSÕES CADA VEZ MAIS FRUSTRADOS
2004-03-08
Os planos da administração da Agência de Proteção Ambiental (EPA), pouco antes da era Busch filho eram de cortar as emissões de dióxido de enxofre em 51%, fazendo-as chegar a 5,3 milhões de toneladas, em 2015, e diminuir as de óxido de nitrogênio em 55%, de modo que elas chegassem em 2,2 milhões de toneladas até 2015. Esses valores seriam cortes referenciais em relação à situação dessas emissões em 2001. Ambientalistas, em dezembro do ano passado, tentaram conseguir cortes também nas emissões provocadas por queima de diesel, mas a contra-proposta do governo foi esquematizar um sistema de captura e venda de créditos para poluir a partir das emissões de plantas de carvão. O que aconteceu, porém, foi que o governo acabou dando prazo até 2018 para as indústrias de carvão limitarem as suas emissões, prazo que antes de Bush, estava previsto para começar em 2007. Ambientalistas e advogados estão indignados com a lentidão dos programas de cortes de emissões. –Estão transformando em pacote o sistema de corte de emissões poluidoras, mas o Clean Air Act (legislação mais importante sobre poluição do ar) requer medidas mais rápidas, disse o advogado Dave Hawkins, do Conselho de Defesa de Recursos Naturais de Wahsington. (NY Times, 6/3)