EMPRESA NÃO SE PRONUNCIA A RESPEITO
2004-03-03
A Rhodia prefere não se pronunciar sobre a liminar, mas adianta que, mesmo acreditando na segurança do processo de incineração, considera a biorremediação o melhor caminho para a descontaminação do solo e, por isso, mantém a pesquisa com fungos. A decisão provisória foi baseada na ação popular impetrada pelo deputado estadual Zilton Rocha (PT), presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembléia Legislativa da Bahia. Além de impedir que empresa contratada pela Rhodia para realizar o serviço, a Cetrel, elimine as 3.600 toneladas de solo contaminado já enviadas a Camaçari, a liminar proíbe o traslado de qualquer quantidade de matéria para a Bahia. O juiz exigiu também a interceptação de caminhões que eventualmente estejam carregadando material tóxico pelas estradas federais e estaduais, determinando o retorno dos veículos para o estado gerador dos resíduos. Na ação, o deputado solicita teste dos resíduos no incinerador da Cetrel, tal qual foi realizado em Taboão da Serra (SP), onde o incinerador da empresa Essensis, que também recebeu lixo tóxico da Rhodia, foi reprovado por exceder o nível de emissão de dioxinas e furanos permitido pela CETESB. (Tribuna Santista)