Empresas ocidentais continuarão a patentear plantas cultivadas por populações indígenas e a colocar em risco o uso natural dessa flora por parte dos nativos caso não sejam enrijecidas as leis contra a biopirataria. A avaliação é de ativistas que participaram terca-feira (17/2) da 7ª Conferência Mundial das Partes sobre Biodiversidade em Kuala Lumpur, na Malásia. Grupos europeus que atuam no patenteamento oficial de sementes de produtos para alimentação e uso medicinal mostraram preocupação quanto ao quadro de biopirataria apresentado pelos ecologistas durante painéis. Os ativistas querem que as empresas provem que seus produtos patenteados são realmente originais e que podem ser comercializados sem prejudicar comunidades nativas da África, Ásia e América Latina. (New Straits Times, 18/2)