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2004-02-16
A crescente pressão de grupos ambientalistas, especialmente na Europa, trouxe uma reforma substancial na maneira de cultivar flores. A Alemanha, por exemplo, em 1998, instituiu o Programa de Selo para Flores, que estabelece diretrizes para a proteção dos trabalhadores e do meio ambiente. Programas similares, de selos, também foram estabelecidos na Holanda e no Reino Unido. A resposta da indústria da floricultura às preocupações do público e às diretrizes de selos tem trazido mudanças significativas. Tem havido redução de 40% no uso de pesticidas na Colômbia nos últimos três a quatro anos, conforme especialistas. Segundo eles, os programas preventivos agora são mais disseminados e há maior inspeção nas lavouras. Alguns exportadores de flores têm instituído seus próprios programas de selos verdes. O Conselho de Floricultura do Kenya, por exemplo, desenvolveu um código de boas práticas para melhorar as condições de proteção aos trabalhadores e reduzir a dependência do uso de pesticidas. Já o colombiano Florverde é um programa que tenta garantir que vestuário de proteção esteja disponível para todos os trabalhadores e que sejam utilizados produtos químicos de baixa toxicidade. Contudo, muitos desses programas são voluntários e auto-regulatórios. De aproximadamente 500 produtores de flores na Colômbia, somente uns 25 têm o certificado Florverde. E não há programa assim nos Estados Unidos. (ABC News, 14/2)

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