GRUPO FALA SOBRE BARREIRAS TECNOLÓGICAS À RECICLAGEM
2004-02-16
A Petcore, uma associação de comércio da Europa voltada à reciclagem de garrafas PET, lançou na semana passada os primeiros resultados de um teste sobre barreiras tecnológicas à reciclagem ao mesmo tempo em que bania o uso de OPS, um material à base de poliestireno. No ano passado, a Pectore publicou um manual de testes e protocolos para aditivos e outros materiais a fim de avaliar tais tecnologias em termos de suas propriedades de reciclabilidade. Marcas como Glaskin e Bestpet foram aprovadas nos testes. Conforme o Dr. A. Opschoor, diretor técnico da Petcore, os resultados dos testes mostram que pode haver inovações no mercado de reciclagem de garrafas plásticas. O Comitê de Especialistas de Avaliação da Petcore examina até que ponto um plástico pode ser reciclado, indicando aqueles cuja transformação é danosa ou não eficiente. Hoje, 25% das garrafas PET, na Europa, são coletadas, selecionadas e recicladas. A preocupação da Petcore é não misturar plásticos cuja tecnologia de reciclagem não esteja aprovada com esses PETs. Baseada nisto, a entidade lançou uma espécie de campanha para banir garrafas à base de OPS do mercado de garrafas PET. A forma de reciclar PET é diferente na Europa, relativamente ao Japão e aos Estados Unidos, Na Europa, as unidades de reciclagem fazem a pulverização do material, tornando difícil a escolha de polímeros e filmes e selos que não flutuam sobre a água. Já nos Estados Unidos e no Japão, a maioria dos processos de pulverização é a seco, o que torna relativamente fácil a remoção de filmes por separação utilizando-se o ar. (Recycling Today, 12/2)