GRUPOS ECOLÓGICOS DIZEM QUE MADEIRA RARA ESCOA VIA MALÁSIA
2004-02-16
Portos da Malásia estão fechando os olhos para a passagem de madeira ilegalmente extraída, dando combustível a um comércio que está arruinando as florestas Indonésias. a informação foi dada na última quinta-feira (12/2) por um grupo ambientalista em Kuala Lumpur, durante a 7ª Conferência sobre Biodiversidade. Um relatório da Agência de Investigação Ambiental (EIA) e sua organização parceira Telapak evidenciou a existência de homens de negócio gabando-se de ter licenças ambientais para exportar uma espécie de árvore ameaçada (ramin). – O governo da Malásia e a indústria da madeira estão a negar seu contrabando de madeira, afirmou o presidente da EIA, Allan Thornton. Portos do país estão lidando com dezenas de milhares de metros cúbicos de ramin todos os anos, embarcado principalmente para a China e Taiwan, onde é usado para fazer produtos como cabos de vassoura e moldura de quadros, entre outros. Este comércio prejudica habitats de orangotangos, rinocerontes e ursos. Apesar de ter áreas de preservação, a Indonésia sofre da falta de fundos e sucumbe à pressão de comunidades pobres como fatores que dificultam mantê-las. Na conferência, o governo da Malásia está prestes a se comprometer com a criação de 12 novas florestas protegidas, totalizando 1 milhão de hectares. (Eddie News, 13/2)