GOVERNO DE SP QUER ONG GERENCIANDO PROJETO DE ECOTURISMO
2004-02-16
A execução do projeto do pólo ecoturistico Caminho do Mar envolve quatro secretarias estaduais (Cultura, Transportes e Energia, Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Turismo) em São Paulo, mas a administração não será do governo paulista. - Estamos organizando o turismo no local, mas não temos a intenção de explorar porque, na nossa opinião, isso não é função do Estado. Pretendemos entregar a gestão operacional a uma ONG, afirmou o secretário-executivo de Turismo, Marco Antônio Castello Branco. Isso deverá acontecer somente depois da restauração dos monumentos, incorporados ao patrimônio da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e que situados às margens da rodovia, administrada pela estatal Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). O projeto de restauração, que custará pelo menos R$ 4,1 milhões, já recebeu autorização da Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Com o atrativo dos benefícios fiscais concedidos por essa lei, a pretensão é atrair empresas públicas e privadas para investir na obra. Entre os monumentos que necessitam de restauração, estão o Pouso de Paranapiacaba e o Rancho da Maioridade, ambos com grandes painéis pintados em azulejo, antigos pontos de parada para os carros que subiam a serra pelo Caminho do Mar no início do século 20. O patrimônio de maior valor histórico é a calçada do Lorena, um caminho pavimentado com lajes de pedra e construído no final do século 18 com base em projeto do Real Corpo de Engenheiros. Pela calçada, passou a comitiva de d. Pedro 1º, de volta do litoral, antes de proclamação da Independência do Brasil, em 1822.(FSP/Online)