Um impasse na definição da chamada agenda mínima, um conjunto de reivindicações das empresas do setor, impediu ontem, no Senado, a votação das duas medidas provisórias (MPs) 144 e 145, que regulamentam o setor elétrico. Até o início da noite de ontem (11), o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP) tentava costurar um acordo que permitisse a apreciação do assunto na próxima terça-feira. As emendas que continham mudanças feitas a pedido de geradoras e distribuidoras encontraram resistências no Ministério de Minas e Energia. Conforme as empresas do setor, a inclusão dessas modificações é crucial para que o novo modelo do setor elétrico não se torne um obstáculo aos investimentos privados, principalmente em geração. (ZH/19)