O Plano de Manejo executado pelo IBAMA-RS deverá identificar a presença ou não de criações de peixes nas lavouras de arroz no entorno da Reserva Ecológica do Taim. De acordo com o órgão fiscalizador, essa prática conhecida como rizipsicultura, não existe na região. — O que se sabe é que alguns produtores criam espécies nativas nas barragens e não nas lavouras, diz o IBAMA. A rizipsicultura não é uma prática nociva se for feita com espécies nativas. Alguns especialistas até a recomendam. O problema, segundo a bióloga Luiza Chomenko, é que ao contrário do que é dito, existem sim, muitos criatórios de espécies exóticas nas áreas inundadas, o que pode, segundo ela, comprometer toda fauna e flora aquática. — Essas interferências causam um stress no ecossistema, explica. Em novembro último, o IBAMA emitiu portaria estabelecendo regras para a concessão da Licença de Operação, que deverá ser obtida junto à FEPAM. O texto também estipulou a área máxima a ser plantada no banhado: 43,5 mil hectares.