O ex-primeiro-ministro do Canadá, Jean Chretien, agora aposentado da vida política, nega a sua participação ou assessoria à empresa PetroKazakhstan Inc., localizada no Cazaquistão, mas de origem canadense. Porém, de acordo com o porta-voz dessa empresa de refino de petróleo, Jeffrey Auld, há uma interface entre o pessoal das relações de governo daquele país com o pessoal da PetroKazakhstan. Chretien insiste que não participa do corpo executivo da empresa. Ele se retirou há dez anos da política e, a partir de fevereiro deste ano, está atuando em um escritório, em Ottawa (Canadá), na empresa de advocacia Heenan Blaikie, como conselheiro na área de energia. Sob o seu governo, o Canadá ratificou o Protocolo de Kyoto, comprometendo-se a reduzir as emissões de gases que prejudicam a camada de ozônio. A PetroKazakhstan planeja gastar US$ 174 milhões em suas operações no Cazaquistão em 2004, ampliando para 4% sua participação na bolsa de valores de Toronto (Canadá). Os diretores que estão à frente da empresa, recém-nomeados, são Jan Bonde Nielsen e Jean-Paul Bisnaire. (Planetark/ Reuters, 5/2)