ESPECIALISTA DA IEA PARABENIZA THE ECONOMIST POR MATÉRIA SOBRE ETANOL
2004-02-03
O leitor Tom Howes, da Agência Internacional de Energia (IEA) em Paris, escreveu carta à redação da Revista The Economist cujo teor é: A Revista Economist fez bem ao levantar as ambigüidades da produção de etanol para combustível em sua reportagem Tão sujo quanto querido?, de 17 de janeiro último. Contudo, a Agência Internacional de Energia (IEA) constatou que embora em poucos casos a produção de etanol use mais energia e produza mais gases estufa do que a de petróleo, recentes práticas de produção em larga escala funcionam muito bem, possibilitando ganhos energéticos de 30 a 40% se comparados aos do petróleo, e reduzindo emissões. Estudos mais recentes, exceto os de David Pimentel, concordam com isto. No futuro, o etanol derivado de matéria-prima celulósica (uso de biomassa para produção de energia) permitirá ganhos ainda maiores, de 70 a 90%. No Brasil, este método de produção parece ter atingido tal nível de performance. Isto mostra que os custos estão caindo enquanto a tecnologia é melhorada (The Economist, Carta do Leitor, 1/2/2004).