AGAPAN CULPA PLANO DIRETOR PELA ETE DE PONTA GROSSA
2004-01-30
A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) contesta a construção da ETE Serraria/ Ponta da Cadeia, projetada para tratar 70% do esgoto da região central de Porto Alegre. Um estudo elaborado pela ONG questiona diversos pontos do EIA-Rima, como o volume de esgotos tratados, que poderia tornar-se um problema para os moradores e para o meio ambiente, uma vez que a ETE estará muito próxima do lago Guaíba. — Não somos contra o Programa Sócio Ambiental e sim contra a maneira em que ele está sendo apresentado, e somos contra levar esgoto para uma área de preservação, que é a zona sul, explica Guilherme Dornelles, representante da AGAPAN. Para ele, por culpa do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA) não há outra forma a não ser trazer o esgoto para Ponta Grossa. — Queremos alternativas da Secretaria de Planejamento para que pelo menos os novos condomínios não direcionem seus esgotos para Ponta Grossa. Criar um zoneamento para parte sul da cidade diferenciado da zona urbanizada, diz. Isso, segundo o ambientalista, exigiria um comprometimento de todas as secretarias. — Queremos um plano diretor para zona sul como compensação deste programa, reivindica.