Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
Membros dos partidos que compõe o governo alemão confirmaram na semana passada que é quase certa a venda da fábrica de combustível nuclear da cidade de Hanau para a China. —O governo da República Popular da China preenche as condições necessárias e por isso não há como impedir a exportação por parte de uma empresa alemã, declarou Franz Müntefering, do SPD. Membros do partido verde, embora discordem da posição, não apresentam nenhuma barreira concreta para o negócio. — O negócio depende do seu ajustamento ou não à lei de comercio exterior, disse Krista Sager, do Grüne Partei. Os verdes terão a palavra final na venda, através de um estudo que o Ministério das Relações Exteriores, de Joschka Fischer (Grüne), está preparando sobre o assunto. Mas ainda não há previsão para o parecer final. A transação de 50 milhões de Euros vem sendo negociada pela Siemens, dona dos equipamentos, desde 1998. Os primeiros interessados seriam os russos. Em novembro durante uma visita à China, o Chanceler Gerhard Schröder confirmou o interesse do governo alemão na venda da fábrica ao governo de Pequim.