A Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF), lançada em dezembro, em Brasília (DF), está se articulando para lutar pelo aumento da competitividade do setor, desonerando a produção de custos burocráticos e improdutivos e otimizando as exigências legais, taxas e tributos para comercialização de produtos florestais. — Precisamos simplificar e adequar a legislação, revendo alguns dos seus aspectos discriminatórios, como restrições ou proibições não fundamentadas aos plantios florestais. É necessário aprofundar a revisão das atribuições e superposição de atribuições nas esferas federal e estadual, e equiparar as normas e regulamentos das florestas plantadas às das demais atividades desenvolvidas no campo. Isso não significa exigir menos controle ambiental, mas sim melhor controle ambiental, diz Carlos Aguiar, presidente da ABRAF e diretor-presidente da Aracruz. Ele defende a inserção dos pequenos e médios produtores rurais na atividade silvicultural.