A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) defendeu ontem (07), na Comissão Eventual dos Fogos Florestais de 2003, que a inadequada e inexistente gestão florestal foi o principal motivo para a elevada área queimada no verão e criticou a reforma do Governo para as florestas. O presidente da CAP, João Machado, rejeitou a idéia de que a carência de meios de combate, o desordenamento dos povoamentos florestais e a falta de limpeza possam justificar os fogos do verão passado, que afetaram mais de 400 mil hectares. (Lusa, 07/01)