Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
Um dos maiores grupos empresariais da Alemanha, o Metro AG de Kölln, está na mira do Greenpeace. Controlador das redes Metro Cash &Carry, Saturn, Media Markt, Galeria Kaufhof, Real, Praktiker e Extra o conglomerado atua no comércio varejista e atacadista de alimentos, vestuário, eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, produtos para a construção civil entre outros. A Kaufhof, por exemplo, é a mais famosa loja de departamentos do país. Ao todo o Metro AG tem 2113 lojas em 28 países do mundo, 1520 delas só na Alemanha. Emprega 235 mil pessoas e fatura mais de 50 bilhões de Euros por ano. Segundo o Greenpeace, apesar de toda essa imponência, a empresa se nega a garantir a qualidade dos produtos que vende. — O Grupo Metro tem resistido até o momento em identificar os produtos livres de transgênicos nas prateleiras, informa um folheto da ONG distribuído ao público no final do ano. Análises feitas pelos ambientalistas em produtos como pimentão, uva, morango, amora mostraram um resultado assustador. — Cerca de 75% das análises apontaram a presença de até oito tipos diferentes de pesticida. Em um quinto das amostras as quantidades encontradas estavam acima do previsto pela legislação.