IMPACTOS DO EXXON VALDEZ SÃO MAIS GRAVES DO QUE SE PENSAVA
2003-12-23
Os impactos do derrame do petroleiro Exxon Valdez, ocorrido em 1989 no Alasca, são mais graves e duradouros do que o inicialmente pensado. Pouco depois da meia-noite de 24 de Março de 1989, o petroleiro Exxon Valdez, de 300 metros de comprimento, encalhou num recife, derramando 40 mil toneladas de petróleo bruto no estreito Prince William, nas águas do Alasca. A embarcação tinha saído do terminal do oleoduto do Alasca, em Valdez, com 220 mil toneladas de crude a bordo. As rochas fizeram buracos em oito dos 13 compartimentos do navio. Na altura, os cientistas sabiam que centenas de aves e mamíferos marinhos iriam morrer rapidamente. Mas foi previsto que o ambiente recuperaria assim que o combustível se dissipasse. Em vez disso, a vida marinha sofreu durante anos porque até as pequenas quantidades do petróleo que ficou diminuíram as capacidades de sobrevivência, tornaram o ciclo de reprodução mais lento e limitaram o crescimento. O combustível que restou criou uma cascata de problemas para peixes, aves e mamíferos, defende o novo estudo. (Ecosfera, 22/12)