Como os organismos, as cidades também adoecem. E da mesma forma que se pode prevenir doenças, também é possível evitar ou reduzir males que atacam as cidades. Quando as cidades são bem cuidadas, seus moradores tendem a adoecer menos. Essa relação direta entre a saúde da comunidade e a saúde de seus moradores está no centro do seminário internacional Cidades saudáveis: a experiência em metrópoles, que começou ontem (16) hoje São Paulo. Não se trata de um programa com regras fixas, mas de uma série de ações priorizadas pela comunidade e executadas por ela, geralmente em parceria com instituições como universidades e mesmo a prefeitura. - Poluição, trânsito, violência, saneamento básico e moradia são determinantes da saúde - diz Paulo Capucci, assessor técnico da Secretaria Municipal das Subprefeituras e pesquisador do Cepedoc (Centro de Estudo, Pesquisa e Documentação em Cidades Saudáveis), ligado à USP. (FSP/Cotidiano, 16/12)