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2003-12-05
Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
Agora é lei. A partir de primeiro de janeiro os postos de abastecimento da Alemanha oferecerão aos seus clientes gasolina e diesel misturados à óleos vegetais. — Será uma pequena revolução, acredita Dietrich Klein, gerente do Grupo de Trabalho em Economia Agrária e Biocombustíveis. Segundo ele os donos de automóveis nem perceberão a mudança, mas ela será muito importante. O principal impacto da medida deve ser a equalização do preço dos combustíveis bio e convencional. A mistura será isenta do imposto sobre óleo mineral, assim como hoje são os bio-combustíveis. Hoje um litro de diesel convencional custa 86 centavos o litro. Com a mistura e a nova regra tributária, o peco do combustível vendido na bomba cairá cerca de 10 centavos, estimam os técnicos. O bio-combustível será acrescentado numa proporção máxima de 5% ao combustível tradicional. No diesel será misturado o biodiesel e na gasolina o bioethanol. — Esse percentual será apenas o começo, acredita Klein. Duas metas perseguidas pelos políticos da União Européia embasam sua crença. Atualmente os políticos europeus precisam buscar formas de reduzir a dependência da importação de petróleo e reduzir as emissões de poluentes originadas pelo tráfego de veículos. — Os biocombustíveis emitem 50% menos poluentes em média que os combustíveis convencionais, lembra. As previsões dos órgãos oficiais é de que até 2010 5,75% de todo o transporte da Europa seja feito com biocombustíveis. Até 2020 esse percentual deve ultrapassar 8%.
A nova lei também deve incentivar entre outras coisas a agroindústria, responsável pelo plantio e processamento da matéria prima dos biocombustíveis. Assim como os investimentos em tecnologia para o setor. Só esse ano as estimativas do governo alemão dão conta de que mais de 300 milhões de Euros foram aplicados em pesquisa e tecnologia de biocombustíveis. — A redução dos impostos sobre os biocombustíveis é o ponta pé inicial para um gigantesco processo de investimentos, afirma o secretário do Ministério da Agricultura, Matthias Berninger, um dos autores do projeto aprovado. Como a medida é nova, muitos envolvidos no novo processo ainda possuem dúvidas. Uma das dúvidas é como vai funcionar o mecanismo de descompensação da isenção de impostos a ser aplicada no combustível convencional. — Quando o novo sistema ficar claro é certo que iremos patrocinar o desenvolvimento de biocombustível, afirma a porta-voz da BP na Alemanha, Cláudia Braun. — Principalmente por questões ambientais. Para o gerente do Grupo de Trabalho que analisou todos os aspectos do assunto desde o fim da década passada não há dúvidas. — A nova política de incentivo aos biocombustíveis é boa para o Ministério das Finanças, para os consumidores, para os fabricantes de automóveis, para o meio ambiente e até para as companhias de petróleo, garante Dietrich.

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