A produção de mudas com qualidade de árvores nativas do Estado e o desenvolvimento de pesquisas na área florestal são metas de um convênio que o diretor-presidente da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Carlos Cardinal, e o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Jorge Sarkis, acertarão hoje (05) às 9h no campus da universidade. Com a parceria, as entidades pretendem produzir 17 mil mudas de palmiteiro, uma árvore nativa da Mata Atlântica, a floresta que se localiza na encosta do litoral do sul da Bahia e chega até o município de Osório, no Rio Grande do Sul. Além desse projeto, que a Fepagro e a UFSM já desenvolviam anteriormente projetos de conservação em separado, as entidades planejam desenvolver pesquisas para investigar métodos mais eficazes para a produção de mudas de imbuia e coronilha. As duas árvores também estão ameaçadas de extinção e têm uma importância econômica para o Estado. Segundo o cronograma de execução, as atividades se estenderão por três anos e, conforme os resultados obtidos, poderá haver renovação. Além de pesquisadores e pessoal de apoio para a realização das tarefas, a Fepagro colocará o Laboratório de Cultura de Tecidos e o Viveiro Florestal da Fepagro Florestas, centro de pesquisa localizado em Santa Maria, à disposição para o desenvolvimento dos trabalhos. Já, a UFSM irá disponibilizar o Laboratório de Biotecnologia Florestal e permitir a participação de técnicos de nível superior da Fepagro em disciplinas e outros projetos ligados ao setor de biotecnologia florestal. A supervisão geral das atividades relacionadas ao convênio será da Fepagro.