Embora os EUA sigam classificando o Protocolo de Kyoto como uma camisa-de-força, os representantes reunidos na Itália para acertar os detalhes do acordo internacional de combate ao aquecimento global esperam que a Rússia, outro país que até agora se mantém fora do acordo, acabe aderindo. Os EUA, que abandonaram o tratado em 2001, dizem que sua política própria de estímulo a tecnologias revolucionárias para produção de energia era a única opção economicamente aceitável para limitar as emissões humanas dos gases causadores do efeito estufa. — O acordo é uma camisa-de-força reguladora irrealista e cada vez mais apertada, cortando o consumo de energia, escreveu Paula Dobriansky, subsecretária de Estado para assuntos globais dos EUA. (Financial Times, 02/12)