Aparentemente uma cidade sem problemas de poluição, Americana (a 128 km de São Paulo) tem sofrido com a presença de ozônio no ar. Um relatório da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental) sobre a qualidade do ar na cidade apontou que o nível de ozônio em Americana ultrapassou o limite recomendado 22 vezes em 11 meses, de outubro de 2002 a agosto deste ano. Na superfície do planeta, o ozônio é um poluente invisível que é resultado da fusão entre compostos orgânicos liberados por combustão, dióxido de nitrogênio e a luz solar. Paulínia, considerada uma cidade com alto grau de poluição em virtude do pólo petroquímico, ultrapassou o limite recomendado pelo órgão 14 vezes e entrou em estado de atenção apenas uma vez no ano passado.A exposição direta ao ozônio pode causar doenças respiratórias, principalmente em crianças e idosos, e até câncer de pele. O ozônio agrava ainda problemas respiratórios já existentes. (FSPOnline, 25/11)