HIDROVIAS PODERÁ SER USADA COMO EIXO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2003-11-25
Já é possível substituir o atual controle desarticulado das condições operacionais da hidrovia Tietê-Paraná por um sistema de gestão integrada, que considera fatores de segurança, ambiente, logística, meteorologia, hidrologia e ocupação da área de influência, disponibilizando as informações em tempo real. Está em fase final de validação, um projeto piloto do Sistema Integrado de Gestão do Uso Múltiplo das Águas (Sigest), montado na região do reservatório de Bariri, no interior de São Paulo, principal entroncamento intermodal do estado, onde os produtos agrícolas transportados por via fluvial, provenientes do Centro-Oeste brasileiro, são embarcados em trens ou caminhões com destino ao porto de Santos. Se estendido a toda a hidrovia Tietê-Paraná – e a outras hidrovias planejadas no país - o sistema permitiria minimizar eventuais impactos ambientais, não só da operação de comboios de barcaças, como do uso das terras nas margens e zonas de influência da bacia hidrográfica. Além disso reduziria, em média, 20 a 30% dos custos por tonelada transportada, se comparado a rodovias, e 10 a 15%, em relação aos trens. (Oesp, 24/11)