Apenas sete, dos 853 municípios mineiros, possuem aterro sanitário para destinação final dos resíduos sólidos urbanos. Na maioria, imperam os lixões a céu aberto, que mostram um cenário de degradação ambiental e social. Essa é uma das informações divulgadas, quinta-feira, em Belo Horizonte, durante a 4ª reunião Fórum Estadual Lixo e Cidadania, realizado na sede da Asmare (Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável). Para Maria de Fátima Abreu, da Fundação Centro-Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) e uma das coordenadoras do Fórum, existe tecnologia à disposição dos municípios, mas faltam recursos financeiros e técnicos, bem como determinação política. É preciso que os prefeitos assumam o compromisso de gerenciar um aterro e tê-lo como prioridade administrativa. Mesmo com a tecnologia, se esse espaço ficar uma semana sem assistência, ele se torna um lixão . (Jornal Estado de Minas-3/8)