A venda de alimentos diretamente ao consumidor, eliminando atravessadores, é segundo a opinião da cubana Elizabeth Turruela, do INIFAT, sobretudo um gerador de empregos. Ela contou durante sua participação no evento sobre Agroecologia que se encerra hoje na PUC, em Porto Alegre, que na década de 80, os cubanos consumiam alimentos que chegavam a vim até 40 quilômetros de distância, o que encarecia o produto e desfavorecia a geração de emprego. — Hoje acabamos com os intermediários que durante o transporte poderia causar um certo deterioramento da produção. Iniciativas de produção como as áreas de lixão, são feitas também em creches e asilos, o que segundo ela, conscientiza as crianças e serve de terapia ocupacional para os idosos. — O Programa já gerou 3026 mil novos empregos sendo 56 mil só este ano, contabilizou. Quando questionada sobre os transgênicos, Elizabeth foi muito direta. — Não temos na agricultura urbana de Cuba transgênicos e nem pretendemos introduzir isto em nosso movimento, afirmou.