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2003-11-20
Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
A Alemanha não quer enterrar o passado do seu setor carbonífero. Ao contrário, ela quer transformar aquilo que desde a década de 80 simbolizou o retrógrado e ultrapassado em algo moderno e promissor. Seja do ponto de vista estético ou econômico. O melhor exemplo disso pode ser visto em Essen, uma das principais cidades carboníferas localizada no Nordeste do país. É aí que fica Zollverein, considerado o maior complexo industrial carbonífero do mundo até 1986, quando foi fechado. Durante os 54 anos em que Zollverein funcionou, chegaram a ser extraídas do seu subsolo 20 mil toneladas de carvão por dia.
A paralisação das suas atividades coincide com o início da crise que até hoje assola Essen. A cidade com cerca de 600 mil habitantes tem uma taxa de desemprego de 11%. Por conta dos problemas na economia e da falta de perspectivas, 30 mil pessoas deixaram a cidade só entre os anos 1999 e 2000. Como grande esperança para voltar a crescer, empresários, entidades e habitantes da região apostam na revitalização do ex-gigante carbonífero. Agora como um complexo artístico, museológico e empresarial, voltado principalmente para as áreas de design e comunicação. Uma pequena parte dos 100 hectares da antiga indústria já foram restaurados e abrigam um centro de eventos e entretenimento, conhecido agora como Centro de Design Nordrhein-Westfalen. Entre as exposições encontradas aí está O Caminho do Carvão, contando a história da economia do minério e que só no ano passado recebeu cerca de 500 mil visitantes. Mas esse é só o começo.
— Em 20 ou 30 anos falar de Zollverein será como falar do movimento Bauhaus, sonha Hans-Peter Keitel, diretor presidente da Hochtief, um dos parceiros da iniciativa. Integrando a lista do patrimônio histórico tombado pela Unesco, Zollverein quer como próximo passo tornar-se um centro mundial de Design e Arquitetura. Para isso já está pronto o projeto da Escola de Design Zollverein. Desenvolvido pelo escritório SASAA de Tóquio, o prédio terá uma arquitetura cúbica, revestida com 426 janelas de diferentes tamanhos. O plano é que a obra esteja pronta em 2005, quando as primeiras turmas de alunos, apenas em nível de pós-graduação, poderão começar seus cursos a um custo médio de 12.000 Euros por ano. — Queremos ter a marca da excelência em pesquisa e pós-graduação em Design, Arquitetura e Comunicação visual, planeja Wolfgang Roters, diretor da Sociedade para o Desenvolvimento de Zollverein. Depois ainda serão estruturados hotéis, centro de eventos, centro empresarial e um museu de arte moderna, criado em parceria com o similar nova - iorquino. Ao todo o complexo deve receber mais de 100 milhões de Euros, ainda sem fonte certa.

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