Coordenador da unidade de conservação da Queimada Grande e analista ambiental do Ibama, Daniel Eduardo Visciano de Carvalho alega que a transformação da ilha em parque nacional não vai prejudicar pescadores profissionais nem mergulhadores. Ainda de acordo com o analista, o parque pode até trazer benefícios para a pesca, na medida em que vai proteger uma área de reprodução para peixes com interesse comercial. Na ilha, foi identificada a única área de reprodução da caranha em todo o litoral brasileiro. Devido ao exagerado esforço de pesca, essa espécie praticamente desapareceu do Litoral Paulista. - Está comprovado cientificamente, com a transformação da área em parque atinge-se dois objetivos: a preservação da biodiversidade marinha e a recuperação do potencial pesqueiro nas áreas adjacentes porque haverá exportação de larvas e filhotes - diz Carvalho. (A Tribuna/Litoral Sul, 19/11)