Por Mariano Senna da Costa, de Berlim
Ainda com muita controvérsia, o setor carbonífero alemão enfrenta uma forte pressão por parte de entidades ambientalistas e da própria sociedade para manter o compromisso de reduzir sua atividade e principalmente a dependência dos subsídios estatais. Com isso uma das estratégias vislumbradas é a da fusão com outras multinacionais. Esta semana a maior indústria carbonífera do mundo, a Peabody Energy, assumiu que está negociando a compra de parte do controle da RAG, o conglomerado minerador e químico da qual faz parte a Deutsche Steinkohle AG (DSK), mineradora alemã. A princípio a gigante americana estaria interessada nas operações da RAG dentro dos Estados Unidos. Atualmente os alemães possuem 14 minas dentro do território americano, sendo o quarto maior produtor de carvão com 6,5% do mercado.