Quase uma semana depois da Lei que proíbe as queimadas em Porto Alegre ter entrado em vigor, o autor do projeto, vereador Beto Moesch (PP), em entrevista ao Ambiente Já, afirma que esta lei é para incentivar e tornar o município um agente e não um reagente. Moesch explica que a lei surgiu em decorrência de Porto Alegre possuir 30% de área rural, um número que muitas pessoas não tem conhecimento, e que todos os anos, principalmente os morros são queimados. — Estamos oferecendo um instrumento para coibir as queimadas, exigimos do poder público estímulo e incentivo para acabar com este crime, queremos mostrar que existem alternativas como campanhas educativas, convênios e etc., declarou. Questionado sobre os números de queimadas na capital, o vereador lamenta que a prefeitura não tenha um diagnóstico, o que segundo ele mostra que o Estado e a União devem atuar sobre a cidade.