A Cidade Proibida ou Museu do Palácio Imperial, no centro de Pequim, pela primeira vez receberá uma exposição estrangeira. Arte plumária e arqueologia da Amazônia é o tema da mostra que deverá ser vista por 1,5 milhão de pessoas, de maio a julho do ano que vem. A exposição marcará os 30 anos de restabelecimento de relações diplomáticas com a China e a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim. Os próprios chineses influenciaram na escolha do tema ao demonstrarem interesse pela arte indígena, diz Emílio Kalil, diretor de projetos da organização não-governamental BrasilConnects, que levou para São Paulo os guerreiros de Xian, exposição que foi vista por 800 mil pessoas, neste ano. Há muita semelhança entre a cerâmica marajoara e a cerâmica primitiva chinesa, compara. A mostra, que terá um curador chinês e um brasileiro, será assegurada por US$ 100 mil e ocupará uma área de mil metros quadrados em quatro pavilhões do Palácio Imperial. (GM/A11)